quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Carta ao Director (Parte II)

Não era importante para o projecto do partido M.A.C.A.U. o nome completo da sua candidata à presidência da Câmara Municipal de Setúbal. Mais uma vez o pasquim local, numa campanha suja, ao serviço de interesses obscuros nesta Cidade foi descobrir o que quereria dizer o enigmático 'P' no nome da candidata.

Já não é portanto segredo, que o meu nome completo é Maria dos Prazeres e Morais. Não condeno os meus pais pelo nome escolhido, mas a verdade é que por causa das constantes brincadeiras com o meu nome, abandonei a escola no início da adolescência depois de completar o 6º ano de escolaridade, passando a ajudar os meus pais na pequena quinta da família.
Graças às programa das Novas Oportunidades voltei à escola e tirei o 9º ano em apenas 6 meses. O 12º ano é que foi um pouco mais difícil, porque demorou um ano completo. Ingressei depois na Universidade Independente, onde também conclui o curso rapidamente. Tirei de propósito da moldura, para puder digitalizar e assim disponibilizar aos meus fás, o exame final da minha licenciatura em que consegui uns brilhantes 20 valores e que pode ser visto aqui.
Com a idade adulta aprendi a conviver com o meu nome e quando aparece alguém a fazer piadinhas de gosto duvidoso, costumo dizer:

Sou Prazeres de nome e tenho prazer no que faço!

Imaginem que me chamava Maria das Dores. Esta combinação ficava um pouco estranha: 'Sou Dores de nome e tenho dor no que faço!' era uma frase que até na sonoridade não ficava bem.
Já agora gostava de descobrir quem foi essa pessoa que se diz minha amiga de longa data, para apagar o numero dela do meu telemóvel.

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