domingo, 30 de agosto de 2009

A monarquia em Setúbal

Setúbal, uma bastião na luta da classe operária, chamada de Cidade Vermelha logo a seguir ao 25 de Abril de 1974, pode vir a ser a 1ª cidade de Portugal em que um candidato monárquico tem consideráveis hipóteses de ser eleito para liderar um executivo camarário - a Câmara Municipal de Setúbal.
Aqueles que ficaram de boca aberta pelo aparecimento de um partido politico, praticamente saído do nada, com uma candidata à presidência da Câmara Municipal de Setúbal, completamente desconhecida da grande maioria dos setubalenses, bem pode continuar de boca aberta (como eu ainda estou desde a passada 6ª feira, altura que descobri os factos, numa pesquisa continua que faço para estar à altura de bem servir a população deste concelho, caso seja eleita) quando descobri que o Partido Popular Monárquico (PPM) tem um candidato de peso para as Autárquicas 2009. Trata-se de Pedro Namora (a quem eu respeitosamente apresento as minhas sinceras desculpas por não o ter incluído na minha sondagem, o que tentarei remediar se for possível) que aparentemente, desde Maio de 2009 se apresentou como candidato pelo PPM às próximas eleições a realizar a 11 de Outubro.

Eleições autárquicas

05.05.2009 - 15h11 Maria Lopes

O ex-aluno da Casa Pia, Pedro Namora, é o candidato do Partido Popular Monárquico (PPM) à câmara de Setúbal nas eleições autárquicas deste Outono, disse ao PÚBLICO o presidente do partido.
Pedro Namora, que foi militante do PCP no início da juventude, era até há alguns meses director dos Recursos Humanos do município sadino. Mas acabou por sair em conflito com a presidente Dores Meira depois de se ter colocado publicamente ao lado dos trabalhadores num processo de contestação à presidência.
Há algumas semanas, o ex-aluno casapiano chegou mesmo a classificar o comportamento de Dores Meira de “prepotente, ditatorial e pidesco” numa conferência de imprensa que realizou à porta dos Paços do Concelho.
Namora insurgiu-se contra alguns procedimentos da presidência, que alegadamente mandaria mudar de cargo e local os trabalhadores que criticavam a sua governação, e que queria vigiar, por exemplo, os e-mails dos trabalhadores.
Confirmando esta mudança do partido comunista para as hostes monárquicas, Nuno da Câmara Pereira limita-se a afirmar, entre sorrisos, que “são ambos partidos de grandes causas e fortes convicções”.

Não sei como esta noticia me passou despercebida, já que os motores de busca dão centenas de resultados. Andava certamente atarefada com outros assuntos!
Agora, de candidatura para candidatura, num espírito de sã convivência e respeito nas divergências, desejo ao Dr. Pedro Namora que consiga passar a sua mensagem, a bem desta Cidade e Concelho. Os setubalenses certamente agradecem o terem a possibilidade de escolher, entre um vasto leque de propostas, a possibilidade de pormos novamente a Cidade de Setúbal em destaque (pelo bom sentido) neste Portugal, que poderia ser um país cheio de potencialidades e acima de tudo prestigio internacional e não ser associado constantemente a noticias (pelos piores motivos) comummente aceites, se vindas de uma Republica das bananas, Democracia africana ou Sultanato levantino (esta denominação surpreendente é bem recente, pelo menos para mim).

Felizes estão certamente os autores e seguidores do 31 da Armada, que não correrão qualquer risco ao hastearem a bandeira monárquica na Câmara Municipal de Setúbal, sem ser de noite às escondidas nem tão pouco, correndo o risco de serem presos.
Estava tão distraída com a escrita deste empolgante artigo, que sem querer a boca fechou-se. Finalmente!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Investigações arqueológicas ou, a anedota do dia!

Há coisas que me surpreendem e me fazem pensar até que ponto julgam que podem gozar com a cara dos Setubalenses...
Actualizando-me, como faço todos os dias, com as novidades que vão saindo nos meios de comunicação social (digital) e na blogosfera, deparei com uma autêntica anedota:

(...) O lote que está entaipado, na zona atrás do tribunal, para obras com o propósito de serem realizadas investigações arqueológicas é também alvo de críticas. Jorge Santana perspectiva que ali se queira “construir um edifício de quatro pisos” e assegura que, quando estiver na liderança do executivo, “serão prestadas contas sobre o que está a ser tirado aos setubalenses”. (...)

Não é meu propósito fazer qualquer tipo de critica às declarações de Jorge Santana, mas que alguém tenha justificado a vedação desta zona para investigações arqueológicas é que é de lamentar. Tenta-se, através de desinformação, apresentar factos consumados aos Setubalenses que só muito a custo podem ser invertidos (onde é que eu já vi isto antes?).
Julgava eu que não era segredo para ninguém, que neste espaço vai nascer a nova clinica 'Tiagos' com SPA e tudo, clínica essa que se encontra actualmente com as suas instalações no Largo do Carmo,9 em Setúbal. Negocio que envolveu mais de meio-milhão de euros, não me preocupou demasiado, mas manteve-me atento aos seus desenvolvimentos. Apercebi-me que logo após a conclusão do negócio, houve a preocupação de rapidamente vedar o local, o que achei estranho já que qualquer projecto a nascer por ali demora seguramente alguns meses a elaborar e a aprovar, isto claro, se não existir o 'factor C', conhecido em Portugal, entre outros adjectivos e substantivos, por 'cunha'.
Na sua edição de 21-08-2009, o jornal 'O Setubalense' dá a noticia mais do que esperada: sempre vão construir aqui o primeiro de muitos mamarrachos, que vão nascer junto ao rio Sado. Eis a noticia:

Rua Cláudio Lagrange

Construção de edifício aprovada

O projecto de arquitectura para a construção de um edifício de habitação, comércio e serviços, na rua Cláudio Lagrange, foi aprovado pela Câmara Municipal, anteontem, em reunião pública.
A construção do edifício - cujo projecto de arquitectura foi apresentado pela SetúbalPolis -, irá ocupar 2..430 metros quadrados na rua Cláudio Lagrande, junto ao Tribunal da Comarca de Setúbal e foi anteontem aprovado, em sessão pública, com a abstenção do PS e votos contra do PSD.
A proposta refere que o imóvel não deve ultrapassar “a cércea dos edifícios envolventes, nomeadamente o do Tribunal e o da Segurança Social”.
Um pedido de informação prévia mereceu parecer favorável, em deliberação camarária, na qual é referida a “compatibilidade dos usos propostos com o ordenamento do PDM para o local”.
A parcela em causa, refere a proposta, em termos de ordenamento de PDM, insere-se numa área classificada como Espaços de Usos Especiais – Áreas Portuárias, jurisdição da APSS, condicionada ainda aos pareceres dos institutos estatais INAG e IGESPAR e abrangida pelo Plano de Pormenor da Frente Ribeirinha de Setúbal.
O projecto apresentado do edifício, com quatro pisos, apresenta uma área de implantação de 1.525 metros quadrados, numa área máxima de construção de 4.629 metros quadrados, dos quais 2.781 se destinam a comércio e serviços e os restantes 1.847 a habitação, com oito fogos.
O piso térreo é constituído por duas áreas distintas. Uma destinada a serviços e outra para estacionamento, no qual estão previstos 22 lugares.

Investigações arqueológicas serão certamente feitas neste local, mas somente daqui a muitas dezenas de anos, quando por efeitos do aquecimento global, toda a baixa de Setúbal estiver submersa...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Mandatário da Camapanha

Renato Silvino é o nosso mandatário da campanha. O Dr. Renato (como gosta de ser tratado), 38 anos, natural de Proença-a-Nova, tem residência em Setúbal há mais de 20 anos.
Jovem dinâmico, possuidor de um currículo invejável para a sua idade, é licenciado em direito pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa. Contudo a paixão pela escrita e pelo jornalismo (foi durante três anos responsável pelo jornal da escola) levaram-no à redacção, como jornalista estagiário, de uma estação de televisão a dar os seus primeiros passos.
Abraçou uma campanha presidencial de corpo e alma e era frequentemente visto a fazer os resumos da campanha para a estação televisiva, do referido candidato.
A movimentação nos meios políticos levaram-no ao cargo de conselheiro de imprensa de um Ministro da Cultura. O seu trabalho empenhado levou mesmo o Ministro a propor um louvor, publicado em Diário da República, onde se lê:

"Louvo o Dr. Renato Silvino, meu assessor para a imprensa (...) ajudou-me de forma competente a exercer o cargo de Ministro da Cultura (...).”

Ingressou em seguida no Ministério dos Negócios Estrangeiros onde foi nomeado para o exercício de funções técnicas no quadro externo do ministério. Um pouco ao sabor das preferências dos diversos Ministros que tem ocupado o cargo, tem andado a saltitar de embaixada para embaixada e foi mesmo exonerado do cargo de conselheiro de imprensa da embaixada em Paris, pela qual recebeu uma indemnização, quando já exercia as mesmas funções em Washington.
É um sobrevivente, pois se não fosse as muitas amizades que granjeou no meio, tinha ido para o 'olho da rua' quando, Freitas do Amaral, armado em grande defensor do rigor das contas públicas, saneou cerca de vinte técnicos em exercício de funções no quadro externo, com o argumento de que se tratava de uma medida imposta pela “austeridade orçamental”. Foi contudo 'desterrado' para a Embaixada de Banguecoque à qual ainda se encontra ligado.
De férias em Portugal, tomou conhecimento do nosso projecto e propôs-se a colaborar como nosso mandatário da campanha, coisa que não nos podíamos dar ao luxo de recusar.
Vai assim ocupar o tempo extra que se propôs por cá ficar (pediu férias em vencimento até que o novo Ministro dos Negócios Estrangeiros seja nomeado) facto que explica como só ele sabe fazer, relembrando a Democracia Ateniense, Tucídedes e a oração fúnebre de Péricles, no livro II da História da Guerra do Peloponeso, quando, na exaltação das virtudes atenienses, dizia:

“A nossa constituição não copia as leis dos Estados vizinhos. Bem pelo contrário, somos mais um modelo para os outros que imitadores de costumes alheios. A nossa administração favorece a maioria do povo e não uma restrita minoria. É por isso que lhe chamamos democracia. Quando temos de recorrer às leis, verificamos que elas conferem a todos o mesmo nível de justiça, no respeito pelas suas diferenças. A progressão na vida pública depende do mérito e das capacidades de cada um, sem olhar à sua origem social. Se um homem possui aptidões para servir o Estado, não é a obscuridade da sua condição social que o impede o fazer (...) Mas toda a liberdade de que gozamos não faz de nós cidadãos sem leis. Contra este receio a salvaguarda encontra-se na nossa educação, que nos leva a obedecer aos magistrados e ao cumprimento das leis, particularmente as que respeitam à protecção dos oprimidos, sejam elas leis escritas ou pertençam aquela outra categoria que, não estando escritas, não podem sem vergonha ser violadas".

Dá gosto ouvi-lo fazer estas citações...

sábado, 22 de agosto de 2009

Programa eleitoral autarquico

Setubalenses e Azeitonenses

A nossa cidade encontra-se numa estagnação preocupante e se olharmos para trás só vislumbramos o Parque Urbano de Albarquel como uma mais valia para os munícipes e visitantes.
A cidade continua feia, assistimos a um crescimento de construção globalmente marcado pela ausência de planeamento urbano, de racionalidade e de respeito pelos equilíbrios ambientais. A falta de qualidade urbanística reflecte-se na fraca qualidade de vida, na escassez de espaços verdes e de lazer e no aumento dos problemas de poluição, de saneamento, de circulação e transportes.
Parece haver, por parte das construtoras, a par de uma lógica predadora dos solos e espaços verdes, uma estratégia de fuga para a frente face à evidente crise do sector que se manifesta, com cada vez mais nitidez.
Constrói-se cada vez mais, mantêm-se os preços artificialmente elevados, alimentando a bolha da especulação imobiliária que inevitavelmente rebentará nas mãos dos seus promotores, com repercussões socio-económicas consideráveis.
Entretanto, o centro da cidade foi-se esvaziando, morrendo lentamente, não se descortinando, de momento, qualquer esperança de salvação do estado comatoso em que se encontra.
O centro da Cidade não tem qualquer atractivo digno de registo. A saída da Feira de Sant'iago do Parque José Afonso para um 'elefante branco', conhecido por Parque das Manteigadas empobreceu-o ainda mais e a feira de artesanato aos sábados é curta para tais aspirações. Para o encerramento sistemático de lojas nas ruas da baixa, em muito contribuiu quem achou que tinha o 'rei na barriga', e tentou falar directamente com Deus (pelos vistos o errado), comprometendo-se seriamente a oportunidade de indemnizar os comerciantes que perderam a maior parte do seu negócio nas inundações de Março de 2008. E o Governo Civil ali tão perto...
As ruas da baixa estão desertas a partir do final da tarde e somente aparece alguma agitação junto dos restaurantes que continuam a proporcionar aos habitantes locais e aos visitantes, autenticas iguarias de pratos à base de peixe (grelhado), que torna famosa a nossa cidade fora de portas.
Temos propostas para apresentar, que a par de uma dinamização progressiva da baixa da cidade, irão contribuir para a chegada de muitos forasteiros, que elegerão Setúbal como uma cidade atractiva e com um leque de ofertas disponíveis e variadas a proporcionar a quem a visita. Algumas das propostas serão posteriormente apresentadas com mais detalhe já que não se pretende neste momento criar um documento com páginas e páginas de 'palha', com discursos 'redondos' em que se diz a mesma coisa de várias maneiras.
Para reanimar a baixa é nosso propósito construir uma Roda Gigante e um Balonário (projecto não inovador, que foi abandonado no final dos anos 90). Não teremos concorrentes com tal tipo de oferta, o que é uma mais-valia para a Cidade e a região, proporcionando aos seus utilizadores uma vista privilegiada da Cidade, da Serra e desta que é uma das Mais Belas Baías do Mundo. O Balonário, a construir no Jardim da Beira Mar, proporcionará certamente excelentes oportunidades para uma possível visualização, fora da época de verão em que a oferta de passeios no Rio Sado é cada vez maior, dos golfinhos que habitam este Estuário do Sado. Como objectivo acessório, mas enquadrado na nosso filosofia de pensar a Cidade como um local agradável para se viver, as pessoas que dão autênticas fortunas por apartamentos de qualidade duvidosa, só com o atractivo de uma vista para o Rio ou para a Serra da Arrábida, poderão quando assim o desejar, ocupar alguns minutos da sua vida desfrutando de uma vista privilegiada, podendo assim optar por comprar uma habitação com qualidade em qualquer ponto da Cidade, deixando de haver mercado para os mamarrachos que vão nascendo por toda a Cidade, tipo cogumelos.
Também é nosso propósito construir um elevador que ligará o Parque Urbano de Albarquel ao Castelo de S.Filpe, que criará uma nova mobilidade aos moradores no bairro do Viso, na sua deslocação para o Parque Urbano ou para a Praia de Albarquel, para além de conjugar a observação da paisagem ao lazer, para todos os que frequentam o Parque Urbano de Albarquel.
Vamos devolver as praias de Tróia aos moradores do Concelho, com a assinatura de um protocolo com a Atlantic Ferries, em que os moradores do Concelho (confirmada pela apresentação do Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão) irão pagar somente a quantia simbólica de 50 cêntimos por um bilhete de ída-e-volta a Tróia durante a época balnear, num limite de 50% da lotação do ferry/catamaran.
Como forma de libertar o centro da Cidade de milhares de carros que entopem as ruas e estacionam em tudo o que é sítio (incluindo nos mega-passeios que o actual executivo autárquico construiu em redor do Quartel do 11), sem que ninguém aparentemente se preocupe com o facto (excepto claro, os peões), disponibilizará esta autarquia estacionamento de grande capacidade junto às principais entradas da Cidade a preço reduzido e simbólico, que incluirá o transporte gratuito para o centro da Cidade em autocarros movidos a energias renováveis e com uma frequência não superior a 10 minutos, tentando sempre ajustar a oferta à procura. Contamos com tal medida reduzir o volume de trânsito na Cidade em mais de 50%, melhorando assim a qualidade do ar.
Apesar de poder ser considerada por muitos uma ideia megalómana, iremos elaborar uma candidatura credível à organização dos XXXIII Jogos Olímpicos de Inverno de 2018. A nossa proposta terá duas vertentes:
  • Recuperar uma zona degradada, pedreiras da Sécil-Outão, que será o local previsto para o evento,
  • Construção de equipamentos que permitam mais tarde criar neste local um parque da Cidade (temático ou não) com uma vista soberba para o Estuário do Sado.
Perguntarão os mais incrédulos:
- E a neve?
A neve artificial hoje em dia pode ser colocada em qualquer local do planeta e até já se vende em supermercados. Não vai ser por aí certamente que a nossa candidatura não vai ser aceite para passar à 2ª fase.
Vamos criar incentivos e fazer uma avaliação / licenciamento célere de todos os projectos apresentados que não se proponham construir mais do que 3 pisos em altura, criando estrangulamentos burocráticos (matéria em que os serviços estatais são autênticos peritos) numa progressão geométrica em relação aos pisos propostos nos seus projectos. Com esta medida esperamos desincentivar os promotores imobiliários que à custa de uma gulodice sempre insaciável, pretendem construir em tudo o que é sítio e quanto mais alto melhor.
Quanto à Nova Setúbal nem vale a pena qualquer referência. Connosco, este é um projecto que simplesmente tem VALOR NULO.

Setúbal, em breve, será uma Cidade e um Concelho onde vai ser agradável viver!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Logotipo do MACAU

Os nossos criativos, finalmente, deram por concluído o logótipo do M.A.C.A.U. Quase duas semanas depois foi apresentada e aprovada por unanimidade aquele que vai ser, um símbolo familiar a muitos portugueses. Não usamos qualquer símbolo adicional, porque a força das nossas ideias pode ser veiculada somente pelas palavras e letras. Curiosamente o que atrasou vários dias a finalização do logótipo foi a forma, posição e cor da letra 'C' que para nós simboliza uma quebra com o 'status quo' político vigente que, tarda em apresentar sinais de uma mudança, mais do que desejada.

Mantemos a nossa disponibilidade para apoiar outros grupos de cidadãos organizados em qualquer parte do continente ou ilhas, neste conceito político, certamente inovador, de partido em modelo 'Franchising'. Assim, na parte inferior do logótipo-mãe poderá ser colocado o nome da sua autarquia, como fizemos para Setúbal, onde pela primeira vez, este partido se vai submeter ao sufrágio dos eleitores.

Poderíamos ter sido contactados por gentes Curral e Moinas ou até mesmo de Vila Nova de Rabona, onde se pretende correr com o cacique local, no poleiro à mais de 30 anos, com pouca obra feita, com sociedade nas várias empresas municipais por ele criadas, que empregam a quase totalidade dos seus familiares e amigos e que por altura das eleições autárquicas consegue aliciar os Rabonenses, com 4 barras de chocolate preto e duas de chocolate branco (o que oferecia electrodomésticos era outro, substancialmente mais rico). Este autarca já foi noticia nos jornais, por alegados esquemas pouco claros, mas à boa maneira portuguesa, lá continua de pedra e cal e poderá mesmo ganhar as próximas eleições (que em todo o caso será sempre a ultima a que pode concorrer, felizmente!).
Os tristes portugueses lá continuam a seguir a velha máxima de que até uma sentença transitada em julgado, um cidadão deve ser presumido de inocente, podendo no caso de ocupar um cargo político, manter-se em funções.
Eis a metodologia desta pouca vergonha:
  1. Se um qualquer departamento de investigação criminal suspeitar de que um político é um malandreco, não ligar patavina;
  2. Se um Procurador da República achar que esse político é mesmo um malandro, continuar a não ligar nenhuma;
  3. Se a seguir o Magistério Público achar que esse político é um grande malandro e o acusar, também não ligar pevide;
  4. Se, por fim, um colectivo de juízes o condenar por ele ser mesmo um vígaro, manter a atitude e não ligar boi.
Contudo, quando concorrermos à Assembleia da República, num futuro não muito longínquo, prometemos desde já contribuir para mudar este tipo de mentalidades

domingo, 16 de agosto de 2009

Lista de Candidatos a CMS

Após a aprovação dos candidatos pela Comissão Política do M.A.C.A.U., tornamos pública a nossa lista de candidatos à Câmara Municipal de Setúbal.
Lista composta por ilustres desconhecidos, que pela primeira vez dão a cara por um projecto e uma causa pública, são pessoas com as quais nos cruzamos na rua dia a dia e que nos passaram certamente despercebidas. Não estão portanto contaminados com os vícios de uma classe política, que com os seus actos diários nos deixam cada vez mais descrentes nas instituições que nos deveriam servir, acima de tudo.
Não temos candidatos independentes nas nossas listas e portanto não corremos riscos de nos atraiçoarem nos meios de comunicação social, quando à procura de um protagonismo doentio saltassem para a ribalta dizendo que vão votar no adversário político, como o triste caso que encerrou esta semana política.

Os candidatos

  • Maria Morais - 42 anos - Gestora
  • Artur Valadas - 42 anos - Arquitecto
  • Paula Semedo - 45 anos - Artista plástica
  • Anabela Fernandes - 44 anos - Técnica de Contas
  • Alice Fonseca - 55 anos - Advogada
  • Paulo Caetano - 51 anos - Consultor de Segurança
Os suplentes
  • Helder Afonso - 55 anos - Engenheiro Agrónomo
  • João Silvestre - 60 anos - Médico
  • Ana Catarino - 62 anos - Professora Universitária
  • Leonor Candeias - 38 anos - Jornalista

sábado, 15 de agosto de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

MACAU nas autarquicas

Setubalenses e Azeitonenses

O recém criado M.A.C.A.U - Movimento Alternativo Contra Aberrações Urbanísticas - vai ser um dos partidos concorrentes à Câmara Municipal de Setúbal nas próximas eleições autárquicas a realizar no dia 11 de Outubro. Faltam, aproximadamente, dois meses para esta data e, apesar de já haver muito trabalho de bastidores feito, ainda há uma longa jornada pela frente. Contudo, esperamos conseguir superar todas as expectativas com a dedicação, quase total e exclusiva, de um grupo coeso e dinâmico que pensa a sua cidade como um local onde, em breve, poderá ser agradável morar.
Não vamos enveredar por painéis publicitários monstruosos que nascem por toda a parte (tipo erva daninha) e, abrangendo cada vez mais zonas nobres da cidade, onde algumas caras fazem lembrar histórias de terror que os nossos pais nos contavam, para comermos a sopa toda, criam uma autêntica poluição visual. Seremos visíveis, apenas no período da campanha em alguns (poucos) espaços próprios para publicidade exterior integrados no mobiliário urbano.
A campanha decorrerá, essencialmente, na internet aproveitando as novas tecnologias para conquistar os eleitores mais jovens, interessando-os pela política. A internet está cada vez mais acessível aos jovens através da distribuição maciça de computadores Magalhães e, agora, até o Ministério da Defesa nos vai dar uma ajuda já que se propõe a aliciar os jovens para a carreira militar usando o Magalhães em operações de charme. Estes mancebos com 18 anos, se lhes forem distribuidos computadores Magalhães dentro em breve, serão potenciais eleitores e logo, um público-alvo para a nossa campanha.
Contrariamos, assim, as tendências dos actuais partidos cujos modelos de organização com mais de 30 anos têm contribuído para a quebra da ligação entre os jovens e a política. Assim, utilizaremos fóruns, HI5, Twitter e um chat onde será possível ter conversas online com a nossa candidata à presidência da Câmara Municipal de Setúbal. Se o orçamento o permitir, iremos distribuir porta-a-porta, um desdobrável com as nossas propostas.
Poderíamos ter concorrido às eleições legislativas mas consideramos que o ‘timming’ não é o mais apropriado, para além de que, não queremos sujeitar os nossos candidatos a uma terrível provação que seria terem de se misturar com uma classe política mais do que ultrapassada, cheia de vícios, numerosa, cujos deputados não representam os interesses do povo que os elegeu, sendo totalmente ineficientes.
Não vamos apresentar candidaturas a nenhuma Junta de Freguesia local, já que aquela que nos poderia motivar encontra-se em boas mãos e em equipa vencedora não se mexe.
Existem também atentados urbanísticos noutras freguesias de Setúbal, sendo os mais aberrantes, os previstos para a zona entre o Parque Urbano de Albarquel e Praia da Saúde e para junto ao Tribunal de Setúbal (onde em tempos existiu um parque de estacionamento) mas, relativamente a estes, ainda vamos muito a tempo de inverter os compromissos (mal assumidos) pelo actual executivo camarário de maioria CDU.

Nota: Esta imagem foi editada a partir de uma, que pode ser encontrada aqui!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Quem somos

O M.A.C.A.U. - Movimento Alternativo Contra Aberrações Urbanísticas - reuniu as 7500 assinaturas para formalizar a sua inscrição no Tribunal Constitucional, e estamos agora a ultimar o nosso programa eleitoral.
Vamos fazer a nossa estreia no terreno já nas próximas eleições autárquicas, concorrendo à Câmara Municipal de Setúbal, concelho onde residem todos os mentores e membros dos órgãos sociais e políticos.
Contudo, vai ser um partido em regime de 'Franchising', podendo grupos de cidadãos organizados, utilizarem o nosso nome, 'know-how' e logística para concorrerem em outros pontos do país, continental e ilhas. Como forma de melhor divulgarmos o este partido e as suas ideias, até poderá um dia destes figurar na lista de
ptfranchising, líder dos sites e portais de Franchising em Portugal.
O novo partido M.A.C.A.U. implanta-se num vazio da sociedade portuguesa, apresentando-se como uma possível solução, sem extremismos, para a devolução da qualidade de vida às nossas cidades e vilas onde frequentemente se vêm autênticos atentados urbanísticos, fruto de um mau gosto inqualificável.
Entre outros princípios programáticos, o M.A.C.A.U. rejeita que seja utilizada como forma maioritária de financiamento autárquico a aprovação desmedida de mega-projectos que enchem os bolsos das promotoras imobiliárias (e não só!), destruindo pouco a pouco o que ainda resta de território com alguma qualidade paisagística.
É preciso ter confiança em nós próprios para levantar este Portugal. O País está a beira do caos, os nossos actuais políticos aparecem frequentemente ligados a processos de corrupção e tráfico de influências, só tratam dos seus interesses, não representam os interesses do povo que os elegeu, etc... Os actuais partidos políticos, estão exaustos, esgotados, só servem os interesses dos próprios e dos afilhados.
Vamos mostrar que somos diferentes, que ainda poderemos fazer alguma coisa por este País e mais em concreto por Setúbal, conscientes de que será certamente uma tarefa muito difícil.

É possível fazer melhor e ser melhor