terça-feira, 29 de setembro de 2009

Auto de fé

Neste primeiro dia de campanha para as eleições autarquicas, deixamos a seguinte mensagem:

Numa autarquia deve ser premiada a competência e nunca a amizade e o compadrio.

Os incompetentes, socorrem-se deste autentico best-seller para continuar a destruir a nossa Cidade.

Imagem editada a partir da original, publicada aqui.

Vamos fazer um auto-de-fé na Praça do Bocage, mesmo em frente aos Paços do Concelho, e queimar todos os exemplares distribuídos pelos vários gabinetes da autarquia.
Vamos também contactar a editora, para que a proxima edição seja simplesmente cancelada.
Setúbal e o País agradecem!

sábado, 19 de setembro de 2009

Orientação de voto

Domingo, dia 27 de Setembro, os portugueses vão decidir o seu destino para os próximos 2 ou 4 anos. O seu voto é importante, para além de ser um dever cívico.
Contudo, em quem votar pode ser uma decisão difícil.
Nós, que infelizmente não estamos nesta corrida, procuramos ser úteis para a tomada da sua decisão. Pense no que responderia a estas simples perguntas:
  • Quem é o cabeça de lista dos partidos concorrentes no meu circulo eleitoral?
  • Já alguma vez tinha ouvido falar nesse nome?
  • A sua inclusão nas listas foi transparente, ou pelo contrário foi comprada ou negociada?
  • Ouviu alguma intervenção do candidato durante a campanha eleitoral?
  • Leu algum desdobrável ou programa de campanha?
  • Conhece o trajecto político do candidato para o qual se sente mais inclinado(a) a votar?
  • Há alguma hipótese (mesmo que remota) desse candidato estar metido em negócios menos claros, e que certamente algum invejoso está mortinho por denunciar?
  • Se esse candidato já fez parte de outras legislaturas, tem sido coerente nas suas posições nos últimos tempos?
    Se tiver dúvidas na interpretação desta pergunta veja este simples exemplo:

Depois deste pequeno questionário leia aquilo que alguém compilou com o nome de "A anedota em que se tornou este país":
  • Na escola um professor é agredido por um aluno.
    O professor nada pode fazer, porque a sua progressão na carreira está dependente da nota que lhe dá.
  • Um jovem de 18 anos recebe €200 do Estado para não trabalhar;
    Um idoso recebe de reforma €236 depois de toda uma vida de trabalho.
  • O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga o ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos).
    O Ministério do Ambiente incentiva o uso de meios alternativos ao combustível. No edifício do Ministério do Ambiente não há estacionamento para bicicletas, nem se sabe de nenhum ministro que utilize bicicleta.
  • Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal.
    Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é violência doméstica.
  • Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas, existe um polícia para cada 2000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.
    Numa empreitada pública, os trabalhadores são todos imigrantes ilegais, que recebem abaixo do salário mínimo e o Estado não fiscaliza.
  • Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.
    O Estado que queria gastar 6 mil milhões de euros no novo aeroporto recusa-se a baixar impostos, porque não tem dinheiro.
  • Paga-se 0,50€ por uma seringa na farmácia para administrar um medicamento, mas se fosse drogado, não pagava nada.
    Nas prisões são distribuídas gratuitamente seringas por causa do HIV, mas como entra a droga nas prisões?
  • No exame final de 12º ano és apanhado a copiar, chumbas o ano;
    O Sr. Primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa, mandou-o por fax e é engenheiro.
  • Em vez de premiar os bons alunos, talvez o Governo devesse antes premiar alunos como o Luís, de 15 anos, um dos milhares de milagrados do ME, que foi notícia no “Expresso” por ter passado do 6º para o 7º ano com oito negativas e uma só positiva (a Educação Física).
    De facto, é a alunos como o Luís que fica a dever-se o milagre educativo português.
  • Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa é das causas sociais.
    Um polícia bate num negro: é uma atitude racista.
    Um bando de negros mata 3 polícias: não estão inseridos na sociedade.
  • Na linha do metro que une o Porto à Póvoa de Varzim e que é uma viagem de mais de uma hora, não há um único WC nas estações que eram anteriormente da CP e onde havia WC.
    Há velhos e doentes que têm necessidade urgente de um WC e não o encontram!!!
  • Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem.
    Não pagas as finanças a tempo e horas, passado um dia já estas a pagar juros.
  • Fechas a janela da tua varanda e estás a fazer uma obra ilegal.
    Constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.
  • Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar contigo num oficio respeitável, é exploração do trabalho infantil.
    Se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe.
  • Por causa da baixa natalidade, dão-se apoios às famílias pobres por cada criança que nasce. Vamos começar a ter muitos bebés para aumentar o orçamento familiar. Parece-me que não é essa a motivação que deve estar por detrás de uma gravidez, mas isso sou eu que digo!!!
É bom viver em Portugal, principalmente para quem gosta de rir muito. Para além da hipótese sempre ponderável da emigração, temos a doce e inteligente alternativa de rir imenso todos os dias. Porque chorar por cima de assuntos impossíveis de alterar, faz rugas e ficamos muito feios.
É assim, está tudo dito!!!
E viva a selecção nacional, que o povo quer é bola!!!

Durante a próxima semana, vá pensando no assunto e como conselho final, lembre-se de quem contribuiu nas ultimas décadas para o estado em que este país se encontra, e de que maiorias absolutas e relativas não produziram bons resultados, e há tantas outras opções à direita e à esquerda...
Em ultima análise, vá votar e vote BRANCO!

domingo, 13 de setembro de 2009

Legislativas 2009 - O debate político

Na campanha eleitoral que hoje começa, seria útil a discussão de políticas para o futuro deste triste país, a saque de uma classe política mais concretamente daqueles que nunca tiveram uma profissão e se governam a criar leis para os outros.
Os programas eleitorais dos principais partidos são uma burla, feitos para ninguém ler, tal como as apólices de seguro. Depois aparecem os lideres e os seu correligionários com aquela frase menos feliz do seu adversário que entretanto descobriram no baú das recordações e ficam todos contentes porque ganharam um ponto ao achincalhar o opositor. O país nada ganha com este tipo de campanha política e só serve para os que dão algum valor a mexericos lá esboçarem um sorriso.
O objectivo destes senhores é claro: prender um povo à uma ignorância e pobreza de espirito, com o intuito de manter tudo como está, para que possam continuar a viver como parasitas á custa de um povo que espera sem fim, para uma vida melhor que teima em não chegar.
Não chega acusar o Sócrates de ter andado metido em assuntos menos claros nem achar que a Manuela não tem carisma para ser líder de um partido. Portugal precisa de descortinar uma equipa capaz (também conhecida como Governo) e de propostas para o FUTURO, para tentar tirar-nos deste filme de terror.
  • Vamos ouvir falar de nomes para integrar equipas governamentais? Certamente poucos ou nenhuns, porque só quando cheirar a Poder é que eles aparecem às centenas, para escolherem o tacho que melhor sirva os seus interesses pessoais e os dos seus amigos e familiares mais próximos.
  • Vamos debater estratégias para o futuro? Muito pouco.
  • Vão divertirem-nos com o lavar continuo de roupa suja? A maioria do tempo.
Fica um vídeo, que ilustra esta ultima perspectiva.

Divertida, mas triste por retractar imagens que nos são familiares.

domingo, 6 de setembro de 2009

Símbolo próprio nos boletins de voto

A candidata independente a Setúbal, Maria P. Morais, recebeu o aval do tribunal da comarca para que o Movimento Alternativo Contra Aberrações Urbanisticas tenha um símbolo próprio nos boletins de voto às Autarquicas 2009. O requerimento apresentado, no sentido de conseguir um símbolo nos boletins, foi deferido na passada sexta-feira pelo Tribunal de Setúbal.
Esta decisão é mais uma boa notícia para uma candidatura que tem vindo a afirmar-se e a crescer, dia-a-dia, depois de ter sido anunciada, em inicios de Agosto.
Depois do candidato independente a Matosinhos, Narciso Miranda e da candidata independente a Valongo, Maria José Azevedo, terem obtido o aval do tribunal da sua comarca, para que as suas candidaturas tivessem um símbolo próprio nos boletins de voto às autárquicas, esta é a terceira candidatura independente a conseguir substituir o tradicional número romano por um símbolo identificativo, que no nosso caso é o do M.A.C.A.U. - Setúbal.
De acordo com a lei eleitoral dos órgãos das autarquias locais, os candidatos independentes não têm direito ao símbolo que os identifica no boletim de voto, mas a um número romano, sorteado, de 1 a 20.
O tribunal decidiu a favor da candidata do M.A.C.A.U., considerando que a impossibilidade dos grupos de cidadãos serem identificados por símbolos próprios "constituiria uma violação ao princípio de igualdade relativamente às candidaturas dos partidos políticos e das coligações".

Simulamos um boletim de voto para que, os que se identificarem com os nossos ideais, não tenham dúvidas onde devem pôr a cruz no proximo dia 11 de Outubro.
Não concorremos, como já foi dito, à Assembleia Municipal ou às Juntas de Freguesia, mas como um partido de cariz democrático que somos, damos liberdade de voto aos nossos seguidores.
Se não gostarem de nenhuma das propostas que vão a sufragio nas Autarquicas 2009 (incluindo a nossa), não desanimem. Há outras formas uteis de expressarmos as nossas opiniões: O voto Branco.
Enquanto que o voto nulo é um gesto inconsequente de desespero ou fúria mas, sobretudo, um sinal de desrespeito pela democracia, o voto branco é o voto do cidadão que se interessa pela coisa pública mas está profundamente decepcionado com o comportamento dos partidos. É um voto de censura, um aviso, um alerta. E também um voto positivo e válido, a par do voto em qualquer partido político, ao contrário do voto nulo que, como o nome indica, para nada serve.
No dia em que o voto branco tiver uma expressão eleitoral significativa, a classe política será mesmo forçada a reflectir e a reformular seriamente os seus objectivos, as suas estratégias, os seus comportamentos. (Adaptado de um comentário publicado num artigo da Visão)

Sejam quais forem os seus ideais, no proximo dia 11 de Outubro exerça o ser dever cívico e vote.

Portugal agradeçe.