Os nossos criativos, finalmente, deram por concluído o logótipo do M.A.C.A.U. Quase duas semanas depois foi apresentada e aprovada por unanimidade aquele que vai ser, um símbolo familiar a muitos portugueses. Não usamos qualquer símbolo adicional, porque a força das nossas ideias pode ser veiculada somente pelas palavras e letras. Curiosamente o que atrasou vários dias a finalização do logótipo foi a forma, posição e cor da letra 'C' que para nós simboliza uma quebra com o 'status quo' político vigente que, tarda em apresentar sinais de uma mudança, mais do que desejada.
Mantemos a nossa disponibilidade para apoiar outros grupos de cidadãos organizados em qualquer parte do continente ou ilhas, neste conceito político, certamente inovador, de partido em modelo 'Franchising'. Assim, na parte inferior do logótipo-mãe poderá ser colocado o nome da sua autarquia, como fizemos para Setúbal, onde pela primeira vez, este partido se vai submeter ao sufrágio dos eleitores.
Poderíamos ter sido contactados por gentes Curral e Moinas ou até mesmo de Vila Nova de Rabona, onde se pretende correr com o cacique local, no poleiro à mais de 30 anos, com pouca obra feita, com sociedade nas várias empresas municipais por ele criadas, que empregam a quase totalidade dos seus familiares e amigos e que por altura das eleições autárquicas consegue aliciar os Rabonenses, com 4 barras de chocolate preto e duas de chocolate branco (o que oferecia electrodomésticos era outro, substancialmente mais rico). Este autarca já foi noticia nos jornais, por alegados esquemas pouco claros, mas à boa maneira portuguesa, lá continua de pedra e cal e poderá mesmo ganhar as próximas eleições (que em todo o caso será sempre a ultima a que pode concorrer, felizmente!).
Os tristes portugueses lá continuam a seguir a velha máxima de que até uma sentença transitada em julgado, um cidadão deve ser presumido de inocente, podendo no caso de ocupar um cargo político, manter-se em funções.
Eis a metodologia desta pouca vergonha:
Os tristes portugueses lá continuam a seguir a velha máxima de que até uma sentença transitada em julgado, um cidadão deve ser presumido de inocente, podendo no caso de ocupar um cargo político, manter-se em funções.
Eis a metodologia desta pouca vergonha:
- Se um qualquer departamento de investigação criminal suspeitar de que um político é um malandreco, não ligar patavina;
- Se um Procurador da República achar que esse político é mesmo um malandro, continuar a não ligar nenhuma;
- Se a seguir o Magistério Público achar que esse político é um grande malandro e o acusar, também não ligar pevide;
- Se, por fim, um colectivo de juízes o condenar por ele ser mesmo um vígaro, manter a atitude e não ligar boi.
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